Câncer de Pele

O que é o câncer de pele?

O câncer da pele não melanoma é o mais prevalente no Brasil, com 134.170 novos casos previstos para 2013, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Nos Estados Unidos, a Academia Americana de Dermatologia estima que haja dois milhões de casos novos a cada ano.
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos, e a maioria dos casos está associada á exposição excessiva ao sol ou ao uso de câmaras de bronzeamento.
Apesar da incidência elevada, o câncer da pele não-melanoma tem baixa letalidade e pode ser curado com facilidade se detectado precocemente. Por isso, examine regularmente sua pele e procure imediatamente um dermatologista caso perceba pintas ou sinais suspeitos.

O melanoma cutâneo

As pintas são genéticas, mas a sua transformação em um câncer está relacionada com a exposição à radiação solar ultravioleta - que é cumulativa - durante toda a vida.
Pintas pretas (sobrelevadas ou não), por exemplo, devem ser muito bem avaliadas. Quando atingem um estado cancerígeno, são do tipo melanoma – uma forma bastante nociva de câncer.
ALERTA - O melanoma cutâneo é um câncer muito agressivo que, se não for diagnosticado no início, pode ser fatal.
Setenta por cento dos melanomas nascem em áreas do corpo com muita exposição ao sol, e 30% provém de pintas já existentes. 
Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e no mundo e corresponda a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 4% deste tipo de câncer. Apesar disto, é o mais grave, devido a sua alta possibilidade de metástase (metástase é quando o tumor se espalha para outras partes do corpo).

Regra ABCDE das pintas

O acompanhamento das pintas considera cinco aspectos principais na hora da avaliação. São eles:
  • A: assimetria
  • B: bordas irregulares
  • C: cores múltiplas
  • D: diâmetro maior que 6 mm (ponta de caneta esferográfica)
  • E: evolução


Pintas que coçam e que sangram regularmente são um sintoma perigoso e devem ser avaliadas o quanto antes. E as que crescem para os lados, principalmente, também são um problema, porque uma das características do melanoma é aumentar o diâmetro da pinta.

Fatores de risco

Alguns dos principais fatores de risco para melanoma são:
  1. Indivíduos ruivos ou loiros de olhos claros
  2. Pessoas com sardas desde a infância
  3. Antecedente pessoal ou familiar de melanoma
  4. Queimaduras solares na infância (com pele descascada)
  5. Pessoas com muitas pintas.
Quem tem mais de 50 pintas pelo corpo corre um risco 10 vezes maior do que a população geral de desenvolver um melanoma. 
Existem crianças que já nascem com pintas - são os chamados nevos congênitos. 
Grávidas também devem ficar atentas. Por causa da gravidez, elas tendem a se pigmentar mais, adquirindo mais pintas escuras. 

Auto-exame


Faça um auto-exame de pintas em casa. Nós precisamos saber se temos pintas e onde elas estão para depois acompanhá-las. A recomendação dos médicos e da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O auto-exame deve ser feito a cada três meses para quem encontrou algum sinal. 
Você tem pintas? Observe e procure um médico dermatologista pelo menos uma vez por ano.

Visite o site da Sociedade Brasileira de Dermatologia e faça um teste para avaliar sua predisposição para surgimento de câncer de pele. Vale a pena acessar!
Link: http://www.sbd.org.br/calculadora-de-risco-de-cancer-da-pele/
Fonte: 
Hospital Einstein - SP
INCA – Instituto Nacional de Câncer 
Sociedade Brasileira de Dermatologia




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